Cem anos de solidão, de Gabriel Garcia Márquez

18:30

Foi o livro que fez com que o autor Gabriel García Márquez ganhasse o prêmio nobel em 1982. Vendeu mais de 30 milhões de exemplares no mundo todo. Não é fácil e provavelmente eu não irei conseguir falar tudo que esse livro me passou. Confesso que demorei muito tempo para lê-lo, mas quem já leu sabe o que é preciso mais do que "muito tempo" para ler esse livro e entende-lo de fato. Tudo acontece rápido demais, Gabriel escreve "jogando os fatos na sua cara", vários personagens possuem o mesmo nome. Gabriel tem um vocabulário muito rico, encontrei palavras que nunca tinha lido antes em nenhum outro livro.



Um minúsculo resumo:
Realismo mágico, romance, humor, tristeza, aventura, incesto, ingenuidade, atos impulsivos e críticas a massacres e ao governo estão presentes no livro. Conta a história da família Buendia, que fundou uma pequena cidade chamada Macondo. Começa apenas com dois personagens, Ursula e José Arcádio Buendia, eles conhecem alguns ciganos, entre eles esta Melquíades, no qual José Arcádio Buendia fica muito intimo. A família vai passando de geração a geração, Ursúla é a que permanece viva por mais tempo (depois de Pilar Ternera, mas ela não faz parte da família Buendia). Melquíades vê o futuro e escreve em seus pergaminhos algo que só ele consegue entender. Com o passar do tempo algumas pessoas da família Buendia irão decifrando o que ele escreveu nos seus pergaminhos e apenas na última geração, que é a de Aureliano e Amaranta Ursúla, Aureliano descobre que a família já estava amaldiçoada desde que começou pois José Arcádio Buendia e Ursúla Iguarán são primos. Nos pergaminhos estava escrito: "O primeiro da estirpe está amarrado a uma arvore (Jorsé Arcádio Buendia morreu amarrado embaixo de uma) e o último está sendo comido pelas formigas (o filho de Aureliano com Amaranta Ursúla, também denominado Aureliano, o único da família que nasceu com rabo de porco, foi levado por formigas quando ainda era um bebê)."

Termina com um paragrafo que li e reli várias vezes:


“Entretanto, antes de chegar ao verso final já tinha compreendido que não sairia nunca daquele quarto, pois estava previsto que a cidade dos espelhos (ou das miragens) seria arrasada pelo vento e desterrada da memória dos homens no instante em que Aureliano Babilonia acabasse de decifrar os pergaminhos e que tudo o que estava escrito neles era irreptível desde sempre e por todo o sempre, porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade sobre a terra”

É um daqueles livros que te deixam bastante surpreso no final. Me disseram isso antes de eu começar a ler e achei que me decepcionaria, mas tudo faz sentido quando o livro termina.


Arvore genealógica da família Buendia:




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4 comentários

  1. Ai gente, que legal. Ainda não conhecia! ♥

    Visite-nos! Beijos. <3

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  2. Não conhecia o livro, mas gostei de seu ponto de vista sobre a obra.
    Assim como você, gosto de ler coisas mais antigas.
    Até mais. http://realidadecaotica.blogspot.com.br/

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  3. Nunca li mas parece ser bom! O post ficou ótimo. Adorei seu blog, realmente muito incrível, tem tudo para fazer o maior sucesso; Já estou seguindo, segue o meu também?
    www.espacegirl.com

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  4. É um dos livros que está na minha lista para leitura.
    Gostei de seu comentário sobre o livro.

    Abraço.
    AnaVi
    filhadejose.blogspot.com

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